Orfeão de Abrantes

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1929 Orfeão Abrantino Fundação

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O Orfeão Abrantino faz a sua primeira apresentação pública no desaparecido Cine-Teatro da Misericórdia em 20 de Janeiro de 1929, sob a regência do alferes João Pereira dos Santos. É constituído por 104 coralistas de todas as camadas sociais. O programa da actuação é constituído por 4 actos, apresentando-se o grupo coral no 1° e 4°, sendo o 2° e 3° preenchidos por comédias e variedades.

Como era da "praxe" o Orfeão teve a sua madrinha, que foi Maria Luísa Abreu Mena. Assinale-se como nota curiosa que os dois primeiros números executados pelo Orfeão foram Romeiros que passam, de Armando Leça e Chant villageois, de Moureau. Não podemos detalhar o impacto da apresentação pública por falta de informação, mas sabemos que agradou bastante. Na segunda-feira, 21, repetiu-se o espectáculo em benefício do Hospital e da Sopa dos Pobres.
A partir daqui o Orfeão vai dando regulares espectáculos no Teatro Taborda (sua sede provisória até meados de 1936) e no Teatro da Misericórdia, até que em 14 de Fevereiro de 1930, actua pela primeira vez fora de portas, no Teatro Virgínia, em Torres Novas, seguindo-se depois actuações no Entroncamento, 23 de Abril de 1930, Tomar, 9 de Junho de 1930.

 

João Pereira dos Santos, eleito presidente da direcção do Orfeão em 17 de Maio de 1929, tinha conceitos muito próprios acerca do funcionamento do orfeão, e ambicionava criar em Abrantes um grupo coral semelhante aos que vira em Lisboa e no Porto. Tal conceito levava-o a um amadorismo exagerado, considerando injustificadas todas as faltas dadas pelos membros do grupo coral. É este austero comportamento aliado a divergências políticas, que o leva a uma progressiva incompatibilização com membros da direcção.
17 Maio de 1929
João Pereira dos Santos
Presidente da Direcção e Maestro.


  Grupo de Bailado do Orfeão  


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